Militantes associados aos grupos Al-Qaida e Al-Shebab atacaram primeiro uma torre de comunicações móveis no norte do condado de Mandera, por volta das 02:00 locais (00:00 em Portugal), matando dois membros de uma polícia local, segundo um relatório das forças de segurança.
Mais tarde, os 'jihadistas' mataram um outro membro desta força enquanto tentavam fazer explodir uma outra torre de comunicações móveis no condado de Wajir.
"Repelimo-los enquanto tentavam destruir os mastros. As nossas forças estão a persegui-los", disse o chefe da polícia regional, Rono Burnei, citado pela agência noticiosa Associated Press.
Outros dois agentes ficaram feridos no ataque.
O Al-Shebab jurou vingar-se do Quénia por este ter enviado tropas para a Somália com o objetivo de combater os seus militantes.
As forças quenianas estão ativamente envolvidas no conflito na Somália desde 2011, quando foram destacadas depois de uma série de raptos de europeus no Quénia, atribuídos aos militantes dos grupos 'jihadistas'.
A ação do Quénia foi impulsionada pela ameaça que os raptos colocaram à indústria turística no país.
Cinco regiões ao longo dos quase 700 quilómetros da região entre Quénia e Somália têm sido palco de regulares ataques dos militantes, que por vezes são ajudados por habitantes locais.
A Somália vive num estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um executivo eficaz e nas mãos de milícias e senhores de guerra islâmicos, como o grupo 'jihadista' Al-Shebab, que controla zonas rurais no centro e sul do país.
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