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Chefe da diplomacia dos EUA condena disparos de Gaza contra Israel

O chefe da diplomacia norte-americana, Anthony Blinken, condenou quarta-feira o disparo de foguetes contra Israel a partir de Gaza durante uma chamada telefónica com o Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.

Chefe da diplomacia dos EUA condena disparos de Gaza contra Israel
Notícias ao Minuto

06:15 - 13/05/21 por Lusa

Mundo Gaza

"O secretário de Estado condenou os ataques com foguetes e enfatizou a necessidade de desanuviar as tensões e acabar com a violência em curso", disse o Departamento de Estado, em comunicado.

Blinken disse também "que palestinianos e israelitas merecem níveis iguais de liberdade, dignidade, segurança e prosperidade" e lamentou "a perda de vidas" nos últimos dias.

Os dois abordaram a violência em Jerusalém, na Cisjordânia e em Gaza.

Também na quarta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a quem transmitiu o seu apoio "inabalável" à segurança de Israel.

A Casa Branca disse numa declaração que, durante a sua conversa telefónica, Biden expressou o seu apoio "ao direito de Israel de se defender e ao seu povo, protegendo ao mesmo tempo os civis".

Os Estados Unidos retiveram nas Nações Unidas uma possível declaração do Conselho de Segurança em resposta aos confrontos entre israelitas e palestinianos, que foram discutidos com urgência e à porta fechada pelos 15 membros deste organismo.

Israel e as milícias palestinianas não mostraram sinais de abrandamento na quarta-feira, apesar da morte de civis e dos apelos internacionais, e intensificaram os ataques que conduziram a este novo confronto.

Foguetes da Faixa de Gaza - mais de mil, a maioria dos quais intercetados ou perdidos - mataram um rapaz de seis anos na quarta-feira, de acordo com o serviço de emergência do Hatzallah Unido de Israel, elevando o número total de baixas em Israel para sete.

Em Gaza, 65 palestinianos morreram desde segunda-feira, incluindo 16 crianças.

Leia Também: Jerusalém? Posição de Portugal "a favor da paz e dos direitos humanos"

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