Diplomacia dos EUA e Rússia reunidos na Islândia
Fosso que separa os dois países está a ser analisado. Da reunião pode sair a confirmação de uma cimeira muito esperada entre Joe Biden e Vladimir Putin.
© AFP via Getty Images
Mundo EUA/Rússia
As declarações que precederam a reunião não sugerem a "desescalada" que Washington e Moscovo dizem querer, numa altura em que as suas relações estão ao nível mais baixo desde o fim da Guerra Fria.
Enquanto o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, parecia querer fazer do Ártico uma nova questão geopolítica, no centro desta reunião regional que decorre hoje e quinta-feira, em Reiquiavique, a capital islandesa, o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, demonstrou a tensão entre os dois países, ao usar palavras estrondosas.
"Há muito que ficou claro para todos que esta é a nossa terra, o nosso território", disse na segunda-feira, sobre o extremo norte, defendendo uma espécie de reserva russa e denunciando as intenções "ofensivas" do ocidente, através da NATO e da Noruega.
A "atividade militar" da Rússia no Ártico é "perfeitamente legal e legítima", alegou.
O aviso russo suscitou uma resposta de Antony Blinken, que apelou na terça-feira para se "evitarem" tais "declarações", mas também a "militarização" do Ártico, um vasto território com condições extremas e recursos naturais ricos em torno do Polo Norte.
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