O cessar-fogo entre Israel e o movimento islâmico Hamas tem sido respeitado, mas em Jerusalém 15 palestinianos foram feridos em confrontos ocorridos após a intervenção das forças de segurança israelitas, quando os fiéis celebravam a trégua em Gaza.
"O comportamento provocatório da polícia Israelita na Mesquita de Al Aqsa representa um desafio aos bons ofícios internacionais que demoraram vários dias para trazer a calma que parou a escalada de violência em Jerusalém e nos territórios palestinianos, pondo fim à agressão contra a Faixa de Gaza", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, num comunicado.
A diplomacia jordana sublinhou que o cessar-fogo que entrou às primeiras horas de hoje em vigor em Gaza entre Israel e as milícias palestinianas "é apenas um primeiro passo positivo e necessário, e Israel como potência ocupante deve cumpri-lo e parar as suas provocações."
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia disse ainda esperar que os esforços internacionais "continuem com a visão de encontrar um horizonte político para lançar negociações sérias que levem a uma paz justa, global e permanente" entre Israel e os palestinianos.
A Jordânia foi um dos países que mediou as negociações para um cessar-fogo entre as duas partes, que acabou por ser garantido pelo Egito.
Durante os confrontos desta manhã em Jerusalém, alguns fiéis palestinianos foram atingidos por balas de borracha, enquanto outros morreram sufocados pelo uso de gás lacrimogéneo por parte da polícia israelita, que considerou o incidente um "motim" que era necessário contrariar.
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