Blinken quer evitar que ajuda a Gaza beneficie Hamas
Os Estados Unidos querem evitar que o movimento islâmico palestiniano Hamas beneficie da ajuda à reconstrução da Faixa de Gaza, disse hoje o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, em visita a Israel.
© Reuters
Mundo Médio Oriente
Blinken iniciou hoje em Israel uma deslocação ao Médio Oriente com a esperança de consolidar a trégua entre o Estado hebreu e o Hamas, após os combates de 11 dias que causaram mais de 260 mortos nos dois lados e danos significativos na Faixa de Gaza.
Após chegar de manhã ao aeroporto Ben Gurion de Telavive, Blinken reuniu-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém.
"Vamos trabalhar de perto com os nossos parceiros para nos assegurarmos de que o Hamas não beneficie da ajuda à reconstrução", declarou Blinken numa conferência de imprensa conjunta, precisando que anunciará mais tarde uma contribuição dos Estados Unidos.
Blinken, cuja administração está a retomar o diálogo com a Autoridade Palestiniana, interrompido sob a presidência de Donald Trump, deve reunir-se igualmente com o presidente deste organismo, Mahmud Abbas, que gere a Cisjordânia ocupada, enquanto o Hamas controla Gaza.
O último pico de violência entre o Hamas e Israel iniciou-se no passado dia 10 com o lançamento de 'rockets' a partir da Faixa de Gaza contra território israelita e terminou com um cessar-fogo, que entrou em vigor na sexta-feira.
Os combates causaram 253 mortos, incluindo 66 crianças, no enclave palestiniano, segundo as autoridades locais. Em Israel morreram 12 pessoas, incluindo duas crianças.
"Se o Hamas interromper a calma e atacar Israel a nossa resposta será muito poderosa", advertiu Netanyahu.
Blinken reconheceu, por seu turno, que ainda há "muito trabalho" a ser feito "para restaurar a esperança, o respeito e uma certa confiança entre os dois lados".
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