A decisão que foi tomada hoje prevê incluir o Reino Unido na lista de países com mutações do vírus, onde já se encontram o Brasil, a Índia e a África do Sul.
Sendo assim, apenas os cidadãos austríacos ou residentes na Áustria podem entrar no país a partir dos destinos que fazem parte da lista.
No passado mês de dezembro, a maioria dos Estados da União Europeia decidiram suspender as ligações aéreas com o Reino Unido por causa da expansão de uma variante local do novo coronavírus, tendo a restrição começado a ser levantada em março.
A expansão no Reino Unido da variante detetada na Índia da covid-19, responsável pelo grande aumento dos contágios no país asiático nas últimas semanas, levou as autoridades de Viena a proibir os voos, como medida de precaução.
Na segunda-feira, o Reino Unido registou a morte de três pessoas e 2.439 infetados por covid-19 em 24 horas, sendo que, no domingo, tinham sido contabilizadas cinco mortes e 2.235 casos de infeção.
Entre 18 e 24 de maio, a média diária foi de seis mortes e 2.597 casos, o que corresponde a uma descida de 46,7% no número de mortes, mas de uma subida de 17% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
Desde o início da pandemia, foram notificados 127.724 óbitos de covid-19 num total de 4.464.900 infeções confirmadas no país, valor atualizado em baixa devido à introdução de um novo sistema.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.475.079 mortos no mundo, resultantes de mais de 167,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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