As autoridades de Saúde italianas notificaram esta quinta-feira o registo de mais 1.968 novos casos de infeção por novo coronavírus, uma descida em relação ao dia anterior (2.897). As autoridades notificam ainda mais 59 óbitos referentes às últimas 24 horas, também uma descida em relação à véspera (62).
Itália contabiliza agora um total de 4.225.163 casos positivos confirmados desde o início da pandemia no país, a 21 de fevereiro de 2020. O número total de mortes é agora de 126.342, o segundo maior número de mortes na Europa e sétimo maior no mundo.
Nas últimas 24 horas foram realizados mais de 97 mil testes de diagnóstico, (ontem foram realizados mais de 226 mil). No que diz respeito à taxa de positividade, esta passou de 1,2% para 2%, ou seja, por cada 100 testes realizados dois são positivos.
Ainda de acordo com o boletim informativo do Ministério da Saúde italiano, o número de casos ativos é agora de 205.562, menos 4.488 em relação ao dia anterior.
É comunicado, ainda, que existem 5.717 pacientes hospitalizados (menos 141 desde ontem), que não incluem os pacientes em unidades de cuidados intensivos (UCI). Estes são 892 (mais 24 em relação à véspera).
As pessoas dadas como curadas e recuperadas são, neste momento, 3.893.259, com um aumento de 6.392 em relação à véspera.
A campanha de vacinação em Itália continua a progredir e foram administradas, até à data, 35.817.595 doses em todo o país. Um total de 12.456.534 pessoas (número que representa 22,96% da população do país) já têm o processo de imunização completo contra a covid-19.
Desde hoje é possível em certas regiões de Itália reservar vacinas contra a covid-19 para menores a partir dos 12 anos de idade, medida que pretende dar um novo impulso à campanha nacional de vacinação e preparar o próximo ano letivo.
As regiões da Lombardia (norte), onde fica a cidade de Milão, Veneto (norte), Campânia e Calábria, as duas na zona sul do país, são as primeiras a aceitar reservas de vacinas para crianças a partir dos 12 anos.
As restantes regiões decidiram aguardar ainda mais algum tempo para avançar com a vacinação de crianças e estão a concentrar esforços na inoculação de pessoas com mais de 18 anos de idade.
Atualmente, a maioria das regiões italianas estão classificadas como "zonas amarelas" (de baixo risco de contágio), sendo permitido, por exemplo, comer em esplanadas. No entanto, estas regiões ainda estão abrangidas por um recolher noturno obrigatório, entre as 23:00 e as 05:00 locais (entre as 22:00 e as 04:00 hora de Lisboa).
Só três regiões do país - a ilha da Sardenha, Friuli-Venezia Giulia (norte) e Molise (sul) - estão atualmente definidas como "zonas brancas", ou seja, já não cumprem o recolher noturno obrigatório e têm abertas atividades como piscinas ou salões de jogos.
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