Tunísia admite situação "muito crítica" e eleva alerta sanitário
O Governo da Tunísia afirmou hoje que a situação sanitária no país é "muito crítica" e anunciou o agravamento do nível de alerta em 21 das 24 regiões tunisinas devido ao aumento do número de novos casos de covid-19.
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Mundo Covid-19
O balanço oficial das autoridades tunisinas aponta para mais de 350.000 infeções pelo novo coronavírus e 12.839 mortes desde o início da crise pandémica.
A porta-voz do Ministério da Saúde da Tunísia, Nissaf Ben Alaya, explicou que as zonas mais afetadas neste momento se encontram nas regiões norte e centro do país.
Nesse sentido, o comité nacional de combate ao novo coronavírus decidiu decretar o prolongamento de medidas restritivas por mais três semanas, nomeadamente o recolher noturno obrigatório, os protocolos sanitários para a atividade hoteleira e de restauração (limites de ocupação) e a proibição do uso de cachimbos de água ('shisha').
Em declarações à comunicação social, a mesma porta-voz precisou que a variante B.1.1.7 (detetada pela primeira vez no Reino Unido e recentemente designada como 'Alpha') é a predominante no país, rejeitando a presença de outras variantes do SARS-Cov-2 no território tunisino.
Entretanto, cerca de 400 mil funcionários do setor do turismo -- que representa 14% do Produto Interno Bruto (PIB) da Tunísia -- começaram hoje a ser vacinados, como grupo prioritário, em sete centros especializados espalhados por todo o território, ação que pretende tentar salvar o período do verão.
Durante os primeiros quatro meses do ano, as receitas do turismo na Tunísia caíram para 134 milhões de euros, menos 55% face ao período homólogo do ano passado, revelou o Banco Central tunisino em maio.
Desde o início da campanha de vacinação em meados de março, cerca de um milhão de tunisinos, de um total de 12 milhões de habitantes, já receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19.
O Governo tunisino anunciou a abertura das suas fronteiras a partir do dia 01 de junho para os viajantes que já tenham sido vacinados ou que tenham recuperado da doença nos últimos seis meses, enquanto os restantes viajantes devem apresentar um teste PCR (teste molecular) negativo e respeitar uma quarentena domiciliária de sete dias.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.704.003 mortos no mundo, resultantes de mais de 172 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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