Magawa, um roedor de sete anos premiado, reformou-se após ter detetado 71 artefactos explosivos e 38 munições não detonadas, no Camboja.
Este rato gigante, originário da Tanzânia, dedicou os cinco últimos anos da sua curta existência a farejar bombas e munições, tendo sido treinado pela Instituição de caridade belga APOPO.
De acordo com a referida Instituição, Magawa foi determinante na deteção de minas em 225 metros quatros de terreno, o equivalente a 42 campos de futebol, refere a agência noticiosa Al Jazeera.
Depois desta intensa jornada, o roedor começa a ficar "um pouco cansado", assinalou Michael Heiman, gerente do programa de caridade no Camboja, à AFP.
Magawa terá então oportunidade de se reformar e passar os próximos anos a comer o que mais gosta - bananas e amendoins.
Para ser um farejador de bombas, este rato foi treinado na Tanzânia, a sua terra natal, para detetar o composto químico que é incluído nos explosivos. Era, em troca, recompensado com guloseimas.
Em setembro do ano passado, Magawa ganhou um prémio (PDSA Gold Medal), reconhecendo-se assim a sua bravura e habilidade enquanto farejador. Magawa, refira-se ainda, foi o primeiro rato a receber uma medalha PDSA nos 77 anos de premiação, juntando-se a um grupo de caninos, felinos e até mesmo a um pombo.
Magawa, que nasceu em 2014, pode inspecionar uma área equivalente a um 'court' de ténis em apenas 30 minutos, algo que levaria quatro dias usando um detetor de metais convencional.
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