Três pessoas morreram e pelo menos seis ficaram feridas no seguimento de um tiroteio, este domingo, durante um baile de finalistas de alunos do secundário em Miami, na Flórida, em mais um episódio de violência naquele estado.
Segundo o diretor da polícia de Miami, Freddie Ramirez, uma das vítimas era um guarda prisional do estado da Florida.
A festa, que decorria num salão de um centro comercial no subúrbio de Kendall, estava já a terminar quando um ou mais veículos "pararam e começaram a disparar contra a multidão", já cerca das 2h00 da manhã.
Até ao momento, a identidade das vítimas ainda não foi divulgada. Contudo, segundo a imprensa norte-americana, dois dos mortos encontravam-se num dos carros que a polícia considera que esteve envolvido no tiroteio. O veículo acelerou e bateu contra uma parede próxima e as autoridades encontraram pelo menos uma arma no carro, mas a sua ligação exata com o tiroteio não é ainda clara.
O tiroteio desta madrugada é o mais recente num aumento da violência nas últimas semanas, depois de outro tiroteio em Miami no feriado Memorial Day, este ano celebrado em 31 de maio, que resultou em três mortos e 20 feridos e ainda continua por esclarecer. Três dias antes, em 28 de maio, um tiroteio na área de Wynwood fez um morto e seis feridos.
"Todos os fins de semana é a mesma coisa", disse Freddie Ramirez, acrescentando: "Há muito trabalho a fazer. Temos de nos unir como uma comunidade e fazer com que isto pare".
Já a presidente do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, assumiu estar "horrorizada" com este último tiroteio e prometeu ceder os recursos necessários às autoridades para travar os "infratores violentos" da lei.
"Não permitiremos que um pequeno grupo de indivíduos violentos aterrorize a nossa comunidade. Estou totalmente empenhada em garantir que a polícia de Miami-Dade tenha todos os recursos necessários para pôr fim a este ciclo de violência armada e prevenir mais tragédias, tirando os criminosos violentos das ruas", sublinhou.
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