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China envia 500 mil doses de vacina para a Guiné Equatorial

Um lote de 500 mil doses de uma vacina chinesa contra a covid-19 foi enviado na quinta-feira da capital da China, Pequim, com destino à Guiné Equatorial, anunciou o Ministério da Saúde daquele país africano.

China envia 500 mil doses de vacina para a Guiné Equatorial
Notícias ao Minuto

15:06 - 17/06/21 por Lusa

Mundo Covid-19

Segundo uma publicação colocada nas redes sociais, as doses da vacina BBIBP-CorV, desenvolvida pelo laboratório estatal chinês Sinopharm, foram adquiridas pelo Governo da Guiné Equatorial.

O ministério referiu que 17 por cento da população da Guiné Equatorial está já vacinada contra a covid-19.

A Guiné Equatorial é o terceiro país de África com maior percentagem da população já vacinada, tendo superado o objetivo da União Africana de imunizar 10 por cento da população até setembro, referiu o ministério.

A Guiné Equatorial já tinha recebido em fevereiro um lote com 100 mil doses da vacina BBIBP-CorV, doadas pelo Governo chinês.

Parte das doses foram usadas para vacinar os cerca de 1.500 cidadãos chineses que vivem no país africano, uma campanha que terminou no início de maio.

A campanha na Guiné Equatorial fez parte da operação "Sementes da Primavera", que o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, anunciou publicamente em 07 de março, para vacinar os seus cidadãos no estrangeiro.

A China também anunciou, em 08 de maio, o final da campanha de imunização de quase 10 mil chineses que vivem em Angola, com a vacina da Sinopharm.

A operação "Sementes da Primavera" já foi também lançada em Moçambique e em Timor-Leste.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, a Guiné Equatorial registou um número total de 120 óbitos associados à covid-19 e 8.662 casos de infeção.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.835.238 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: AO MINUTO: Vacinados e recuperados não devem ser obrigados a teste

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