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China pede punições severas caso haja distúrbios no centenário do PCC

O Governo chinês pediu uma punição severa para qualquer pessoa responsável por acidentes industriais ou distúrbios ao longo dos próximos dias, enquanto o Partido Comunista Chinês (PCC) prepara as comemorações para o seu centenário, no início de julho.

China pede punições severas caso haja distúrbios no centenário do PCC
Notícias ao Minuto

11:46 - 18/06/21 por Lusa

Mundo Partido Comunista Chinês

O vice-primeiro-ministro Liu He ordenou que fossem verificadas as condições de segurança para prevenir incidentes.

"Conter resolutamente a ocorrência frequente de vários tipos de acidentes e criar um ambiente seguro e estável para a celebração do centenário da fundação do Partido", ordenou o partido, num comunicado oficial.

A reunião surge após a morte de pelo menos 25 pessoas, na sequência da explosão de um gasoduto numa área residencial no centro da China e de 13 pessoas numa enchente, numa mina de ferro na província de Shanxi, no norte, em 10 de junho.

"Aplicar estritamente a lei de segurança da produção, reprimir severamente várias violações de leis e regulamentos e investigar estritamente acidentes, responsabilizar os responsáveis de acordo com as leis e regulamentos", lê-se no comunicado.

O Presidente chinês e secretário-geral do Partido, Xi Jinping, está determinado em garantir que as comemorações do aniversário não são prejudicadas por nenhum incidente, numa altura em que a China sofre críticas da comunidade internacional por violações dos direitos humanos em Xinjiang e Tibete, o retrocesso da democracia em Hong Kong, ameaças militares contra Taiwan e reivindicações territoriais no Mar do Sul da China.

A economia recuperou da pandemia do novo coronavírus, mas ainda não repôs a vitalidade anterior.

Um dia antes da explosão em Shiyan, oito pessoas morreram também, após um produto tóxico ter vazado de uma fábrica de produtos químicos no sudoeste da China.

Acidentes mortais são frequentes na China devido à fraca adesão aos padrões de segurança, manutenção deficiente e corrupção entre os órgãos de fiscalização.

Entre os piores acidentes, registou-se uma explosão em 2015 num armazém químico na cidade portuária de Tianjin que matou 173 pessoas, a maioria das quais bombeiros e agentes da polícia.

Leia Também: China detém oito pessoas por negligência em explosão no centro do país

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