Operação antiterrorista do exército mata 11 jihadistas no Burkina Faso
Onze jihadistas morreram e três bases terroristas foram destruídas entre 14 e 16 de junho, numa operação antiterrorismo na região este do Burkina Faso, adiantou na segunda-feira o exército do país.
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Mundo Terrorismo
Entre 14 e 16 de junho, "tendo por base informação precisa, uma operação foi conduzidas pelas unidades do agrupamento de forças com o objetivo de desmantelar as bases terroristas", adiantou o Estado-Maior em comunicado, acrescentando que a operação consistiu numa intervenção por terra e por ar.
"Balanço: três bases terroristas destruídas em Nokortougou, Ouro Seni e Bouraignima, onze terroristas neutralizados. Armamento, munições, várias motos e meios de comunicação foram apreendidos", detalhou o Estado-Maior.
O exército adiantou ainda que, entre 17 e 18 de junho, três engenhos explosivos foram descobertos e destruídos em três outras localidades do este do país.
Antes, entre 07 e 13 de junho, outras operações tinham feito uma dezena de mortos, na sequência do massacre, supostamente levado a cabo por jihadistas, na aldeia de Solhan, nordeste do Burkina Faso.
Na noite de 04 para 05 de junho, pelo menos 132 pessoas, segundo o Governo, e 160, segundo fontes locais, foram mortas num ataque à aldeia de Solhan, próxima da fronteira com o Mali e com o Níger, o ataque mais mortífero depois do início da insurreição jihadista no Burkina Faso, há seis anos, que já fez mais de 1.400 mortos e provocou mais de um milhão de deslocados.
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