Grupos de direitos humanos protesta contra Jogos Olímpicos de Inverno
Centenas de grupos de direitos humanos vão participar num protesto organizado em mais de 50 cidades mundiais, no dia 23 de junho, com o objetivo de boicotar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, em Pequim.
© Carl Court/Getty Images
Mundo Pequim
Os protestos irão começar em Camberra e vão espalhar-se para cidades como Lisboa (entre as 17:00 e as 18:00), Barcelona, Paris, Londres, Roma, Bruxelas, Nova Iorque, Washington, Toronto, Vancouver, Buenos Aires, Tóquio e Cidade do México.
As manifestações visam pressionar a China para não usar os Jogos Olímpicos como forma de "branquear desportivamente" o genocídio e a repressão contra o povo uigur e tibetano.
O boicote conta com representantes e pessoas aliadas dos cidadãos uigures, do Tibete, de Hong Kong, de Taiwan e do sul da Mongólia.
Esta ação terá como alvo Governos, comités olímpicos nacionais, associações e patrocinadores olímpicos, incitando-os a tomar uma posição contra "uma das piores crises de direitos humanos do nosso tempo", afirma o Grupo de Apoio ao Tibete.
Várias potências ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, denunciaram em maio, nas Nações Unidas, os alegados abusos do Governo chinês contra a minoria uigur e outros grupos étnicos que vivem em Xinjiang, aumentando a pressão sobre Pequim, que nega todas as acusações e as descreve como um pretexto para prejudicar o país.
Estes países denunciaram a existência de graves abusos na província - com minorias como os uigures a sofrerem detenções em massa, tortura e trabalhos forçados - e alguns governos, incluindo o dos EUA a falarem na existência de "um genocídio".
Os porta-vozes do governo local de Xinjiang têm negado repetidamente a existência de esterilizações forçadas ou outras práticas para reduzir a população uigur na região.
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