"De volta a Moscovo e preparado para continuar o meu trabalho com a equipa da embaixada norte-americana em benefício das prioridades da política externa dos Estados Unidos da América (EUA)", disse o embaixador John Sullivan na rede social Twitter, numa mensagem transmitida pelo porta-voz da representação diplomática, Jason Rebholz.
John Sullivan, que saiu da capital russa no final de abril, acrescentou que conta com a cooperação do lado russo para estabelecer relações "estáveis e previsíveis" entre os dois países.
O regresso do embaixador dos EUA à Rússia ocorre poucos dias depois do chefe da missão diplomática russa em território norte-americano desde 2017, Anatoly Antonov, ter igualmente voltado para Washington.
Em março passado, Anatoly Antonov foi chamado a Moscovo para consultas "a fim de analisar o que fazer e até onde ir nas relações com os Estados Unidos", referiu então o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo num comunicado.
Na altura, a decisão de Moscovo surgiu em pleno clima de tensão entre os dois países e coincidiu com a divulgação de uma entrevista na qual Joe Biden, que tinha tomado posse a 20 de janeiro de 2021, admitiu classificar Putin como um "assassino".
Na semana passada, em Genebra (Suíça), Joe Biden e Vladimir Putin tiveram a sua primeira cimeira bilateral e acordaram o regresso dos respetivos embaixadores.
No encontro, os dois líderes também concordaram em iniciar consultas sobre a área da cibersegurança e sobre a estabilidade estratégia entre as duas potências que, juntas, têm 90% de todas as armas nucleares do mundo.
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