Reino Unido conta 18.270 novos infetados, um recorde desde fevereiro
O número de novos casos de covid-19 registou hoje um recorde no Reino Unido desde o início de fevereiro, com a doença a atingir mais 18.270 pessoas, a maioria das quais jovens ainda não vacinados.
© Lusa
Mundo Covid-19
Segundo dados hoje divulgados pelo Governo britânico, este é o maior número de casos positivos num só dia desde 05 de fevereiro, altura em que o país decidiu aumentar as taxas de vacinação contra a covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde britânico, 227 pessoas foram hospitalizadas nas últimas 24 horas, elevando o total para 1.505, número que fica muito aquém das 40.000 registadas no início do ano, durante o pico da segunda vaga da doença.
As mortes relacionadas com vírus também permanecem relativamente baixas, tendo sido contabilizadas 23 vítimas mortais nas últimas 24 horas, o que eleva o total de mortes no país para 128.089 pessoas.
Na semana passada, quase 100.000 pessoas apresentaram resultados positivos nos testes à covid-19, um aumento de quase 50% em comparação com a semana anterior, que provocou críticas sobre as restrições adotadas.
Os novos casos diários de infetados têm aumentado bastante nas últimas semanas, sobretudo devido à variante Delta do coronavírus, estirpe inicialmente detetada na Índia e que é considerada mais contagiosa e virulenta.
A maioria dos novos casos confirmados foi encontrada em jovens que ainda não receberam as vacinas, de acordo com o Governo, que acrescentou que até hoje quase dois terços da população do Reino Unido já recebeu pelo menos uma dose de uma vacina contra a covid-19, enquanto 48% receberam duas doses.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 3,9 milhões de vítimas em todo o mundo, resultantes de perto de 180 milhões de casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.083 pessoas e foram confirmados 873.051 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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