Ataque em base militar de cidade da Somália provoca pelo menos 12 mortos

Pelo menos 12 pessoas morreram hoje num ataque perpetrado pelo grupo fundamentalista islâmico al-Shabaab numa base militar e em casas civis no centro da Somália, informaram fontes paramilitares e locais.

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Lusa
27/06/2021 17:18 ‧ 27/06/2021 por Lusa

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Somália

De acordo com várias fontes, o grupo fundamentalista tinha como alvo uma base que abrigava militares governamentais, no estado autoproclamado autónomo de Galmudug, perto da cidade de Wisil, localizada a cerca de 700 quilómetros da capital do país, Mogadíscio.

"É muito difícil saber o número exato, mas temos a indicação de que 12 pessoas, das quais seis militares, morreram em Wisil", disse o comandante de uma unidade paramilitar de Galmudug, Abdirahman Adan, sublinhando que "também há vítimas civis".

Segundo Adan, os agressores foram "repelidos" e "muitos deles morreram", mas, referiu, não é ainda possível determinar um número certo.

Um líder comunitário de Wisil, Abdullahi Sahal, confirmou o número de 12 mortos, referindo também que seis eram civis e seis eram militares, enquanto um outro comandante paramilitar, Mohamed Mire, adiantou que o ataque teve início com a explosão de um veículo carregado de explosivos.

"Depois da explosão de um carro-bomba, começaram a atirar fortemente, mas as forças de segurança estavam completamente preparadas e forçaram os terroristas a retirarem-se e com baixas", afirmou.

"Temos total controlo da situação e estamos a perseguir aqueles que restam", acrescentou.

Por sua vez, o grupo al-Shabaab, referiu ter matado 34 soldados, governamentais e locais, na base militar.

"Houve uma grande explosão que atingiu a cidade antes de começar o pesado tiroteio, ao início da manhã. O combate continuou durante mais de uma hora antes dos guerrilheiros do al-Shabaab se retirarem" contou um residente, enquanto outro morador da zona adiantou ter visto três soldados mortos e outros 10 feridos.

Também hoje, a região semiautónoma de Puntland, no norte da Somália, anunciou ter executado 21 alegados membros do al-Shabaab que tinham sido condenados por um tribunal militar local.

"Hoje, 27 de junho de 2021, foi imposta a pena de morte aos terroristas que se acostumaram a derramar o sangue do povo", disse aos jornalistas o coronel Mumin Abdi Shire, comandante da região. Mudug, em Puntland.

Este é o maior número de pessoas executadas ao mesmo tempo na Somália.

Leia Também: Somália anuncia "acordo de princípio" sobre eleições

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