África do Sul aprova vacina do laboratório chinês Sinovac

A África do Sul anunciou hoje a aprovação da vacina Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, no meio de uma terceira vaga de covid-19 impulsionada pela variante Delta e que está a causar recordes de infeções.

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Lusa
03/07/2021 14:59 ‧ 03/07/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

O Governo do Presidente Cyril Ramaphosa está a procurar acelerar a vacinação, após quase cinco meses de progressos muito lentos.

Até agora, aquele país da África Austral, que é o epicentro da pandemia no continente africano, tinha aprovado apenas as vacinas da Johnson & Johnson e da farmacêutica Pfizer, mas o órgão regulador nacional de medicamentos anunciou hoje a aprovação para uso emergencial da vacina Coronavac, do laboratório chinês Sinovac.

De acordo com os últimos dados, publicados sexta-feira à noite pelas autoridades de saúde, a África do Sul já ultrapassou o limite de dois milhões de casos, tendo registado 24.270 novas infeções na sexta-feira, o que representa o maior aumento num único dia desde o início da pandemia.

O número total de mortos na África do Sul é de 61.332 e a área mais afetada é, de longe, a província de Gauteng - onde ficam Joanesburgo e Pretória -, concentrando a maioria dos casos e mantendo uma situação hospitalar crítica.

A variante Delta está presente em 13 países africanos e a sua expansão está a fazer disparar os contágios, com situações muito mais críticas a nível sanitário do que as registadas no passado.

Apesar da atual situação complicada de saúde, a vacinação avança muito lentamente na região, onde pouco mais de 1% dos habitantes tem o esquema de imunização completo.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.957.862 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 182,5 milhões de casos de infeção, segundo o balanço mais recente feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.108 pessoas e foram confirmados 884.442 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: AO MINUTO: Grávidas vacinadas às 21 semanas. Internamentos seguem a subir

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