As autoridades de Saúde italianas informaram este sábado que, nas últimas 24 horas, foram contabilizados mais 932 casos e 22 mortes relacionadas com a Covid-19.
No total, desde o início da pandemia, o país já somou 4.262.511 contágios e 127.637 óbitos.
Em comparação com os dados de ontem, verifica-se um aumento do número de contágios diários, mas uma diminuição do de vítimas mortais, considerando que na véspera foram reportados mais 794 infeções e 28 óbitos devido à Covid-19.
Importa também sublinhar que há duas semanas consecutivas que Itália tem sempre contabilizado casos diários abaixo dos mil.
Neste momento, 4.089.298 diagnosticadas com Covid-19 já recuperaram da doença no país (mais 3.110 do que na sexta-feira) e foram identificados 45.576 casos positivos em todo o território (menos 2.203 no que ontem).
Quanto aos internamentos, o número de hospitalizações devido à Covid-19 continua a diminuir, havendo, atualmente, 1.394 pessoas nas enfermarias italianas (menos 75 doentes do que no dia anterior) e 204 pacientes em Unidades de Cuidados Intensivos (menos nove do que na véspera).
Ainda segundo as autoridades de saúde, até agora, foram administradas 52,7 milhões de doses de vacinas no país, sendo que quase 19,5 milhões de italianos estão completamente vacinados, ou seja, 36% da população com mais de 12 anos.
Este sábado, cerca de trezentos profissionais de saúde italianos intentaram uma ação judicial para que seja levantada a obrigação de serem vacinados contra a Covid-19, segundo a imprensa italiana. O recurso foi interposto no tribunal administrativo de Brescia (norte) em nome de cuidadores que atuam na região da Lombardia, em Brescia, Cremona, Bérgamo e Mântua.
Recorde-se que entrou em vigor em abril uma lei que prevê que "as pessoas que trabalham em estruturas socio-sanitárias, públicas e privadas, em farmácias, drogarias e consultórios privados, estão obrigadas a ser vacinadas". Em caso de violação, o infrator, se trabalhar em contacto com o público, é afeto a outro serviço ou suspenso sem remuneração se o empregador não tiver novas tarefas para lhe oferecer.
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