Este número diário de novas infeções não era registado na Grécia desde o início de junho.
Entre os 1.797 novos contágios, mais de mil foram diagnosticados na capital do país, Atenas.
O balanço diário das autoridades gregas também indicou que o país somou oito óbitos associados à doença covid-19.
Nos últimos 10 dias, a Grécia tem vindo a registar um aumento gradual de novas infeções.
O primeiro sinal de alerta foi dado na semana passada, quando o país ultrapassou os 600 contágios diários.
Apesar do aumento gradual de novos casos, o número de doentes hospitalizados e de mortes associadas à covid-19 tem mantido uma tendência estável.
"Na semana passada já tínhamos observado um aumento de casos de até 75%, agora são cerca de 6.000 casos ativos", referiu, na segunda-feira, o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, que afirmou esperar que a variante Delta (inicialmente detetada na Índia e caracterizada como mais resistente e mais transmissível) seja predominante no país já no próximo mês de agosto, superando assim a variante Alfa (anteriormente conhecida como a variante inglesa).
Perante tal cenário, Kyriakos Mitsotakis apelou à vacinação da população que ainda não foi inoculada, relembrando que a meta do país é conseguir atingir a imunidade de grupo antes do outono.
As autoridades helénicas frisaram ainda que a vacinação é importante para travar a variante Delta e uma consequente pressão hospitalar, uma vez que 99% dos doentes atualmente internados são pessoas que não foram vacinadas.
Na campanha de vacinação na Grécia, que incidiu até agora nos mais idosos e que a partir da próxima semana vai começar a abranger as camadas mais jovens da população, já foram administradas, até à data, 8.802.118 doses em todo o país.
Cerca de 48% da população grega já recebeu uma dose da vacina contra a covid-19, enquanto mais de 38% já tem o processo de imunização completo contra a doença.
Desde o início da crise pandémica, a Grécia contabiliza um total de 12.754 mortes e 429.144 casos de infeção.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.987.613 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 184,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia ou África do Sul.
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