São Tomé. Presidente não se recandidata para passar testemunho
O Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho, justificou hoje, pela primeira vez, que decidiu não se candidatar a um segundo mandato para passar o testemunho aos mais jovens, afirmando esperar do seu sucessor "mais dinamismo e iniciativas".
© Lusa
Mundo São Tomé/Eleições
O chefe de Estado de São Tomé e Príncipe não tinha, até agora, comentado publicamente a sua decisão sobre uma eventual recandidatura ao cargo presidencial, depois de, em abril, o presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves, ter anunciado que Evaristo Carvalho não avançaria para um segundo mandato nas eleições de dia 18 de julho.
"Não me recandidatei porque entendi que é tempo de passar o testemunho às gerações mais jovens, capazes de imprimir novas dinâmicas [...]" e "provavelmente mais promissoras em termos de energia, dinamismo e criatividade", afirmou hoje Evaristo Carvalho, no discurso que proferiu no Palácio dos Congressos, sede do parlamento são-tomense, no ato central de comemoração do 46.º aniversário da independência nacional.
"É o que espero depois do ato eleitoral de 18 de julho próximo: que o meu sucessor traga o mesmo empenho e a mesma boa vontade, com mais dinamismo e iniciativas, que traga propostas de grandes remédios para os grandes males de que o país enferma", acrescentou.
Evaristo Carvalho afirmou ainda ser expectável que "o próximo Presidente da República faça mais e melhor, a bem da nação são-tomense".
Um total de 19 candidatos concorre às eleições presidenciais do próximo domingo em São Tomé e Príncipe.
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