Várias mulheres acusam pediatra de abusos cometidos quando eram crianças
Vítimas dizem que médico encantava os pais e aproveitava-se da sua profissão para perpetrar os abusos, que dizia tratar-se de atos médicos necessários.
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Mundo EUA
Stuart M. Copperman, conhecido como o pediatra pedófilo, foi processado por 77 antigas pacientes no Supremo Tribunal do Estado de Nova Iorque.
O médico, recorde-se, é acusado de ter aproveitado a prática da sua profissão para abusar sexualmente de dezenas de crianças e jovens ao longo dos anos.
O processo em causa, e que é representado pelos escritórios de advogados Saltz Mongeluzzi & Bendesky (SMB) e Gruenberg Kelly Della (GKD) é composto por seis mil páginas, onde as queixosas detalham as agressões de que foram alvo.
O homem, recorde-se, está proibido de exercer desde 2001, altura em que alguns destes casos se tornaram públicos. Contudo, Stuart M. Copperman nunca foi formalmente acusado.
De acordo com o processo, a primeira vítima foi uma jovem de 13 anos, em 1961, altura em que este se encontrava em estágio. A licença foi-lhe retirada quando o homem foi denunciado por seis vítimas.
"Era um predador horrível de casaco branco, com um estetoscópio ao pescoço, e que me agredia sexualmente, dizendo-me que era algo medicamente necessário", denuncia uma das vítimas.
Após décadas, as mulheres conseguiram apresentar queixa contra o médico ao abrigo da Lei da Criança Vítima de 2019 de Nova Iorque (CVA).
Decades after the first of many ignored complaints against this #pedophilepediatrician we are able to hold our abuser, & his enablers accountable. Thanks to the survivors, & advocates who passed #ChildVictimsAct Today OUR fight for justice begins #MeToo https://t.co/s5NA0Iwks7
— Victims of Dr. Stuart Copperman (@VictimsofDSC) July 14, 2021
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