Várias mulheres acusam pediatra de abusos cometidos quando eram crianças

Vítimas dizem que médico encantava os pais e aproveitava-se da sua profissão para perpetrar os abusos, que dizia tratar-se de atos médicos necessários.

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Notícias ao Minuto
14/07/2021 13:02 ‧ 14/07/2021 por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

Stuart M. Copperman, conhecido como o pediatra pedófilo, foi processado por 77 antigas pacientes no Supremo Tribunal do Estado de Nova Iorque.

O médico, recorde-se, é acusado de ter aproveitado a prática da sua profissão para abusar sexualmente de dezenas de crianças e jovens ao longo dos anos.

O processo em causa, e que é representado pelos escritórios de advogados Saltz Mongeluzzi & Bendesky (SMB) e Gruenberg Kelly Della (GKD) é composto por seis mil páginas, onde as queixosas detalham as agressões de que foram alvo.

O homem, recorde-se, está proibido de exercer desde 2001, altura em que alguns destes casos se tornaram públicos. Contudo, Stuart M. Copperman nunca foi formalmente acusado.

De acordo com o processo, a primeira vítima foi uma jovem de 13 anos, em 1961, altura em que este se encontrava em estágio. A licença foi-lhe retirada quando o homem foi denunciado por seis vítimas.

"Era um predador horrível de casaco branco, com um estetoscópio ao pescoço, e que me agredia sexualmente, dizendo-me que era algo medicamente necessário", denuncia uma das vítimas. 

Após décadas, as mulheres conseguiram apresentar queixa contra o médico ao abrigo da Lei da Criança Vítima de 2019 de Nova Iorque (CVA). 

Leia Também: Húngaros em protesto para vetar lei que liga pedofilia a homossexualidade

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