OMS exorta farmacêuticas a manterem preços das vacinas acessíveis
A Organização Mundial da Saúde (OMS) exortou hoje as farmacêuticas a manterem os preços baixos e acessíveis das vacinas contra a covid-19, depois de ter sido noticiado que as empresas Pfizer e Moderna aumentaram os preços.
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Mundo Covid-19
"Numa situação de mercado normal, os preços devem baixar e não aumentar", afirmou, numa videoconferência de imprensa, a titular na OMS da pasta do Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos, Mariângela Simão, lembrando que os fabricantes norte-americanos Pfizer e Moderna conseguiram aumentar a sua produção e produtividade.
A subdiretora-geral da OMS enfatizou que é "muito importante" que as empresas farmacêuticas "pratiquem preços acessíveis". "Pedimos que as empresas mantenham os preços baixos e acessíveis", insistiu Mariângela Simão.
Segundo um ministro francês citado pela agência noticiosa AFP, mas não identificado, a Pfizer e a Moderna, que produziram em tempo recorde vacinas contra a covid-19 baseadas na tecnologia do ARN mensageiro, vão aumentar os preços das doses para a União Europeia por causa da adaptação que fizeram das vacinas às variantes do novo coronavírus.
No passado fim-de-semana, o Financial Times noticiou que a Pfizer e a Moderna subiram, respetivamente, mais de um quarto e um décimo o preço das suas vacinas nos mais recentes contratos com a União Europeia.
De acordo com o jornal, que acedeu a partes dos contratos, o aumento de preços faz parte de uma renegociação dos termos das contratualizações estabelecidas até 2023, para um total de 2.100 milhões de doses.
A pandemia da covid-19 fez pelo menos 4.247.231 mortos em todo o mundo, entre mais de 199,5 milhões de infetados, segundo a contabilidade mais recente da AFP, feita com base em dados oficiais.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.412 pessoas e foram registados 977.406 casos de infeção, de acordo com as estatísticas atualizadas da Direção-Geral da Saúde.
A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
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