Grupo terrorista JNIM reivindica oito ataques no Mali (ONU não confirma)
O Grupo de Apoio ao Islão e Muçulmanos (JNIM), leal à Al-Qaida, reivindicou nove ataques contra a missão das Nações Unidas no Mali (Minusma) entre 26 de julho e 14 de agosto no norte do país.
© MICHELE CATTANI/AFP via Getty Images
Mundo Mali
De acordo com um comunicado desta organização rebelde, citado pela agência espanhola de notícias, Efe, os seus combatentes atacaram no passado 26 de julho um veículo blindado da Minusma em Aguelhok, no noroeste do país, com um artefacto explosivo, tendo matado oito pessoas.
No texto, o JNIM diz ainda que fez mais ataques com estes artefactos em Gao e Kidal, ambos no norte, e outros ataques em Aguelhok nos dias 5, 6, 9, 10 e 14 de agosto.
Estes ataques não foram comunicados pela Minusma que, contactada pela Efe, não confirmou a veracidade destes ataques e sublinhou apenas que todos os ataques que causam vítimas são comunicados oficialmente.
O Mali, um país na região do Sahel pobre e sem saída para o mar, tem sido atingido pela insegurança e pela agitação política, desde 2012.
A independência e agora as insurreições jihadistas lideradas por grupos ligados à Al-Qaida e ao Estado Islâmico, bem como a violência intercomunal e os abusos de todo o tipo, incluindo pelas forças de segurança, deixaram milhares de civis e soldados mortos e centenas de milhares de deslocados, apesar do destacamento de forças da ONU, francesas e estrangeiras.
A violência, que começou no norte do Mali, alastrou ao centro do país, depois ao vizinho Burkina Faso e ao Níger, afetando particularmente a população civil.
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