Gripe aviária detetada na Costa do Marfim pela primeira vez desde 2015
As autoridades da Costa do Marfim detetaram em explorações avícolas casos da gripe aviária da estirpe H5N1, os primeiros desde 2015, anunciou hoje o governo.
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Mundo Costa do Marfim
"Desde 20 de julho, tem sido observada uma elevada mortalidade de aves de capoeira nas explorações tradicionais e modernas de Mondoukou, na cidade de Grand-Bassam, a leste de Abidjan", refere comunicado do ministro costa-marfinense dos Recursos e Pescas, Sidi Tiémoko Touré.
"As análises laboratoriais confirmaram a presença do vírus da gripe aviária altamente patogénico H5N1", acrescentou o ministro.
O executivo anunciou o abate, desde sábado, de todas as aves de capoeira na área do surto, como "medidas vigorosas".
Face a este ressurgimento da gripe das aves na Costa do Marfim, após as crises de 2006 e 2015, as autoridades decidiram também proibir "a importação de aves de capoeira de países infetados", salientando que a doença reapareceu na África Ocidental em janeiro de 2021.
O vírus H5N1, que propaga a doença, não atinge apenas as aves de capoeira, mas também as selvagens, que migram.
Duas estirpes da gripe aviária - H5N1 (entre 2003 e 2011, após um primeiro episódio em 1997) e H7N9 (desde 2013) - levaram à contaminação humana através de aves de capoeira infetadas na Ásia. No entanto, os casos de transmissão entre humanos continuam a ser raros.
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