"Agora trataremos das pessoas que trouxemos connosco, as cerca de mil pessoas dentro do aeroporto e tentaremos continuar a encontrar algumas pessoas na multidão onde pudermos, mas no geral a operação principal acabou e faltam apenas algumas horas", acrescentou o ministro.
Os voos de retirada de pessoas do Afeganistão foram hoje retomados com nova urgência, um dia após os atentados suicidas direcionados a milhares de pessoas que tentam desesperadamente fugir da tomada do poder pelos talibãs.
Os Estados Unidos anunciaram que são esperadas novas tentativas de ataques antes de terça-feira, a data limite para a saída das tropas estrangeiras, encerrando a guerra mais longa da América.
Residentes em Cabul afirmaram que saíram vários voos hoje de manhã.
Os atentados de quinta-feira junto ao aeroporto internacional de Cabul mataram mais de 90 pessoas e feriram mais de 150, segundo fontes afegãs e norte-americanas, no dia com mais mortes a registar para as forças norte-americanas no Afeganistão desde agosto de 2011.
Num discurso emocional, o Presidente Joe Biden culpou afiliados do grupo Estado Islâmico no Afeganistão, mais radicais do que os militantes talibã que tomaram o poder há menos de duas semanas.
Os talibãs regressaram ao poder no Afeganistão duas décadas depois de terem sido afastados numa invasão liderada pelos Estados Unidos, a seguir aos ataques de 11 de setembro de 2011.
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