"Não temos evidências de que mortes sejam causadas pela vacina Moderna"
A farmacêutica e a distribuidora no Japão reagiram às mortes de duas pessoas no país dias depois de terem tomado a segunda dose da vacina.
© Carl Court/Pool via Reuters
Mundo Coronavírus
Num comunicado conjunto, a Moderna e a distribuidora autorizada da farmacêutica no Japão, a Takeda, reagiram às mortes de duas pessoas no país asiático após lhes ter sido administrada a segunda dose da vacina contra a Covid-19 da Moderna.
A Moderna e a Takeda começam por lamentar as duas mortes, mas esclarecem que “de momento, não temos nenhuma evidência de que essas mortes sejam causadas pela vacina Moderna Covid-19, e é importante conduzir uma investigação formal para determinar se há alguma ligação”.
As duas empresas referem no comunicado que “estão a trabalhar” com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar japonês para investigar as duas mortes.
“A investigação está a ser conduzida com o maior sentido de urgência, transparência e integridade e é da mais alta prioridade. A Takeda e a Moderna manterão o público informado à medida que que surjam mais dados”, sublinham.
A farmacêutica e a distribuidora nipónica explicam que no dia 26 de agosto, “a Takeda anunciou a decisão de suspender o uso de três lotes da vacina Covid-19 da Moderna no Japão, em alinhamento com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar após relatórios de locais de vacinação, reportarem uma substância estranha encontrada em frascos”.
“As reclamações que motivaram a suspensão foram centradas num lote específico, mas um total de três lotes fabricados na mesma série foram incluídos na suspensão pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar japonês, por uma questão de cautela”, acrescentam, esclarecendo porém que “até o momento, não temos reclamações de qualidade do produto relacionadas a partículas no lote relacionadas ao infeliz falecimento dos dois indivíduos”.
A Moderna e a Takeda salientam ainda a importância de se aguardar por relatórios oficiais e conclusivos.
“A Takeda solicitou que a Moderna e a organização de fabrico europeia contratada pela Moderna conduzam urgentemente uma investigação completa para determinar a natureza da substância estranha. Temos conhecimento de relatórios não oficiais que forneceram uma indicação inicial do tipo de partícula nos frascos. Esses relatórios são inconclusivos e é importante realizar uma investigação formal antes de determinar a natureza precisa da partícula", pode ler-se no comunicado.
"A Moderna está a efetuar essa investigação, os frascos foram enviados para um laboratório qualificado para análise e as descobertas iniciais estarão disponíveis no início da próxima semana”, assinalam as duas empresas.
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