Ministra das Finanças em posição de ser primeira mulher a liderar Suécia
Os social-democratas no poder na Suécia nomearam hoje a ministra das Finanças, Magdalena Andersson, para liderar o partido, após a demissão, em novembro, do primeiro-ministro, colocando-a na posição de se tornar a primeira mulher a governar o país.
© JONATHAN NACKSTRAND/AFP via Getty Images
Mundo Suécia
Magdalena Andersson, de 54 anos, foi escolhida por unanimidade dos círculos eleitorais social-democratas para se tornar a próxima líder do partido, uma escolha que deverá ser aprovada no próximo congresso do partido, no início de novembro, no qual ela será a única candidata.
Apesar de ser considerada um bastião da igualdade de género, a Suécia ainda não teve uma mulher primeira-ministra.
"Sinto-me muito honrada, claro,", declarou Magdalena Andersson, titular da pasta das Finanças desde 2014, em conferência de imprensa.
No final de agosto, o primeiro-ministro, Stefan Löfven, cuja frágil maioria no parlamento quase se desfez este verão, anunciou que se demitiria no congresso social-democrata agendado para novembro, após sete anos no poder.
A saída de Löfven permitirá à sua sucessora preparar as eleições de 2022.
Embora a sua subida ao cargo de líder do partido já não suscite dúvidas, Magdalena Andersson deverá também ser investida pelo parlamento para suceder a Stefan Löfven na chefia do Governo, e igualmente passar no teste da aprovação do orçamento do Estado para 2022, que se anuncia difícil com os atuais equilíbrios políticos.
Natural de Uppsala, a norte de Estocolmo, a atual ministra das Finanças foi nadadora de alta competição na juventude, antes de estudar Economia na capital.
Ao nível europeu, ela aumentou o contributo orçamental sueco, por entre os "frugais" contrários a novas grandes despesas dos 27.
"Magdalena é uma pessoa que diz as coisas como elas são e que faz o que é necessário", sublinhou Elvy Söderström, responsável da comissão de nomeação social-democrata.
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