A CIDH advertiu na sua conta do Twitter que até agora este ano no Equador "mais de 200 pessoas" morreram em consequência da violência nas prisões.
Neste contexto, exortou o Estado equatoriano a "investigar os factos com a devida diligência".
Além disso, apelou à "implementação de ações para evitar repetições, tais como o aumento da segurança e vigilância nas prisões, e a prevenção das ações dos grupos criminosos" dentro destes centros.
"Recorda-se que os Estados têm o dever legal de adotar medidas para garantir os direitos à vida, integridade pessoal e segurança das pessoas sob a sua custódia", disse a organização sediada em Washington.
Como resultado destes acontecimentos, o Presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou hoje o estado de emergência "devido a um sério tumulto interno" em todo o sistema prisional do país por um período de 60 dias.
O estado de emergência procura "salvaguardar os direitos das pessoas privadas da sua liberdade, como um grupo de atenção prioritária", bem como os dos guardas prisionais e agentes da polícia, de acordo com o decreto executivo.
Também estipula que os organismos da administração pública coordenem e executem ações para restabelecer a ordem e prevenir novos actos de violência nas prisões.
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