CIDH condena a violência que causou 116 mortes numa prisão equatoriana

A Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH) condenou na quarta-feira os atos de violência na prisão na cidade equatoriana de Guayaquil, que causaram 116 mortos e 80 feridos, e apelou ao país para investigar o que aconteceu.

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© Marcos Pin/picture alliance via Getty Images

Lusa
30/09/2021 06:16 ‧ 30/09/2021 por Lusa

Mundo

Equador

A CIDH advertiu na sua conta do Twitter que até agora este ano no Equador "mais de 200 pessoas" morreram em consequência da violência nas prisões.

Neste contexto, exortou o Estado equatoriano a "investigar os factos com a devida diligência".

Além disso, apelou à "implementação de ações para evitar repetições, tais como o aumento da segurança e vigilância nas prisões, e a prevenção das ações dos grupos criminosos" dentro destes centros.

"Recorda-se que os Estados têm o dever legal de adotar medidas para garantir os direitos à vida, integridade pessoal e segurança das pessoas sob a sua custódia", disse a organização sediada em Washington.

Como resultado destes acontecimentos, o Presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou hoje o estado de emergência "devido a um sério tumulto interno" em todo o sistema prisional do país por um período de 60 dias.

O estado de emergência procura "salvaguardar os direitos das pessoas privadas da sua liberdade, como um grupo de atenção prioritária", bem como os dos guardas prisionais e agentes da polícia, de acordo com o decreto executivo.

Também estipula que os organismos da administração pública coordenem e executem ações para restabelecer a ordem e prevenir novos actos de violência nas prisões.

Leia Também: Batalha entre gangues em prisão do Equador provocou mais de 100 mortos

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