De acordo com os dados publicados pela entidade nacional de Saúde Pública, foram contabilizadas 25 mortes nas últimas 24 horas, o que aumenta para um total de 15.707 os óbitos devidos à covid-19 desde o início da pandemia.
Nos últimos meses, a campanha de vacinação ficou praticamente estagnada e apenas 60% da população foi totalmente vacinada.
Particularmente preocupante segundo os especialistas, é o aumento das admissões hospitalares, 261 nas últimas 24 horas, um aumento de 19,1% em comparação com a véspera.
A situação é especialmente severa no norte do país, onde a taxa de vacinação é menor do que no resto do país e as Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) estão no limite.
Em todo o país, a taxa de ocupação das UCI já atingiu 74%, de acordo com o presidente do sindicato dos trabalhadores da saúde dos hospitais públicos, Mijalis Yiannakos.
Apesar da gravidade da situação, em Salónica uma grande multidão foi hoje à missa celebrar o santo padroeiro da cidade, São Demétrio, com imagens nas quais se podiam ver pessoas sem máscaras e a beijar as imagens do santo.
Face à propagação dos casos, as autoridades regionais de praticamente todos os municípios da metade norte do país anunciaram hoje o cancelamento dos tradicionais desfiles de estudantes realizados anualmente em 28 de outubro, para assinalar o feriado nacional.
Apesar de todo o norte estar em alerta vermelho, o governo não considera, por agora, reforçar as medidas preventivas e, atualmente, requer apenas a utilização de máscaras em locais fechados ou onde haja multidões.
A Grécia tem também um dos regimes de sanções mais duros no setor laboral, já que além de ser obrigatório o certificado de covid-19 em restaurantes e bares, os trabalhadores dos setores público e privado são obrigados a vacinar-se, demonstrar que recuperaram da doença ou apresentar semanalmente um teste negativo, sob pena de multa se não o fizeram.
No sistema de saúde, a sanção é a suspensão do emprego e do salário.
A covid-19 provocou pelo menos 4.952.390 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,97 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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