A medida do presidente norte-americano obriga milhões de trabalhadores a serem vacinados contra a Covid-19 até 4 de janeiro, sob pena de serem submetidos a testes com frequência.
Apesar de ter sido anunciada em setembro, a medida só foi adotada esta semana pelo executivo e imediatamente contestada na justiça pelo estado do Texas, controlado por republicanos que se opõem a qualquer obrigação de vacinação para lutar contra a pandemia. Vários outros estados, controlados pelo Partido Republicano, também avançaram com ações judiciais contra a medida.
A decisão do tribunal do Louisiana representa um revés para Joe Biden, logo após o Presidente norte-americano ter conseguido uma vitória no Congresso, com a aprovação do seu plano de investimento em infraestruturas, após duras negociações.
O tribunal federal que emitiu a decisão de suspensão justifica-a considerando que os queixosos deram "argumentos que sugerem que há graves problemas constitucionais e de procedimento" no texto governamental, sendo necessária uma análise mais aprofundada do mesmo.
"Vamos ter a possibilidade de contestar na justiça o abuso de poder inconstitucional de Biden", afirmou numa mensagem na rede social Twitter o governador do Texas, o conservador Greg Abbott, em reação à decisão.
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