"Iremos sancionar todos os envolvidos no contrabando de migrantes", disse Maas num comunicado, acrescentando que a UE irá trabalhar para "alargar e reforçar (...) as sanções contra o regime de Lukashenko".
"Lukashenko deve compreender que os seus cálculos não estão a funcionar", disse.
Milhares de migrantes desesperados estão presos no frio gelado da fronteira Bielorrússia-Polónia, com Varsóvia a acusar a Rússia e a Bielorrússia de os utilizarem para desestabilizar a segurança europeia.
Os europeus acusaram Alexander Lukashenko durante meses de alimentar a crise através da emissão de vistos a migrantes para se vingar das sanções da UE contra o seu país pela sua repressão contra a oposição desde as eleições presidenciais de 2020.
Descrevendo a situação na fronteira da Bielorrússia como "terrível", Maas acusou Lukashenko de lançar uma "perigosa espiral descendente da qual ele não tem escapatória".
Também garantiu que a UE está preparada para agir contra outros países e companhias aéreas envolvidas no transporte de migrantes.
"Ninguém deve ser autorizado a participar impunemente nas atividades desumanas de Lukashenko", disse, avisando que "estamos preparados, enquanto UE, para tirar também as consequências".
O Presidente Lukashenko, um aliado próximo de Moscovo, salientou que o seu país "não se ajoelhará" perante a UE.
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