Com a adição de quatro ministros recém-nomeados em Damasco, são já 287 o número de pessoas visadas por uma proibição de viajar e um congelamento de bens na UE, além de 70 entidades, que têm os bens congelados e estão proibidas de exportar petróleo para o bloco.
As medidas restritivas adotadas contra o regime na Síria vigoram há dez anos, desde 2011, em resposta à repressão violenta sobre a população civil.
Visam ainda empresas e homens de negócios que beneficiam dos seus laços com o regime de Bashar al-Assad e a economia de guerra.
Além de não haver importação de petróleo sírio na UE, os ativos do banco central da Síria no espaço comunitário estão congelados e está ainda interdita a exportação para o país de equipamento e tecnologia que possam ser utilizados para a repressão ou monitorização de comunicações por telefone ou internet.
A repressão de manifestações pacíficas contra o Presidente da Síria desencadeou uma guerra civil de grandes proporções, estimando a Organização das Nações Unidas que o conflito sírio tenha causado mais de 400 mil mortes desde o seu começo, em 2011.
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