Tensão na Guiné-Conacri devido à morte de jovem violada numa clínica
A Guiné-Conacri está hoje em tensão após a morte de uma mulher, na sequência de uma alegada violação por médicos numa clínica privada em Conacri, a capital, um caso que levou à prisão de três pessoas.
© CELLOU BINANI/AFP via Getty Images
Mundo Conacri
A jovem de 25 anos, licenciada em secretariado, "morreu no sábado, em Tunis, para onde tinha sido transportada para tratamento na sequência da violação de que tinha sido vítima num hospital de Conacri", comunicou o Governo guineense domingo à noite.
O caso ocorreu em agosto, quando a jovem foi à instituição localizada nos subúrbios da capital, segundo a imprensa local.
Não se conhecem os motivos da sua ida à clínica.
Depois da alegada violação, a jovem foi levada em outubro, pelas autoridades, para Tunis para tratamento.
Após um encaminhamento do Ministério Público, um juiz de instrução do tribunal de Manfanco (subúrbio de Conacri) colocou em 14 de outubro em "detenção provisória" três médicos acusados de "violação, aborto, administração de substâncias nocivas, risco causado a terceiros e cumplicidade", declarou o Ministério Público no domingo à noite.
Outra pessoa "em fuga" foi "procurada ativamente", explicou o Ministério Público.
O Governo pediu que "sejam tomadas todas as medidas urgentes para acelerar a investigação em curso, para que os culpados possam responder pelos seus crimes".
A morte da jovem foi hoje tema de um debate generalizado nas redes sociais.
Uma petição, iniciada por grupos de direitos das mulheres, apelava a sanções contra os alegados perpetradores. Foram também organizados programas de rádio sobre o caso.
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