Homem que sobreviveu a execução falhada morre de cancro linfático
O homem estava no corredor da morte do Alabama desde 1987.
© Death Penalty Information Center
Mundo Alabama
Doyle Hamm, que sobreviveu a uma execução falhada em 2018, no Alabama, nos Estados Unidos da América (EUA), morreu na manhã de domingo vítima de um cancro linfático, anunciou o seu advogado.
O homem, que era doente terminal desde 2014, foi condenado à morte em 1987 e serviu mais de 33 anos de pena pelo homicídio de Patrick Cunningham, que foi baleado na cabeça enquanto trabalhava no Anderson’s Motel, em Cullman.
Em fevereiro de 2018, Hamm sobreviveu à sua execução, depois de os funcionários terem procurado durante duas horas e meia por uma veia na qual pudessem administrar a injeção letal.
A data foi marcada depois de uma série de batalhas legais quanto a esta mesma possibilidade, já que, segundo Bernard Harcourt, seu advogado, as veias de Hamm estariam praticamente inutilizáveis, devido ao seu uso de drogas no passado, bem como pelo tratamento para o cancro.
O Estado do Alabama considerou, por sua vez, que não havia razão para o homem não ser executado depois de 30 anos no corredor da morte e que o cancro estava em remissão.
Assim, os funcionários da cadeia negaram qualquer problema com o procedimento, alegando que este foi adiado devido ao limite de tempo estabelecido.
Hamm processou a prisão de Holman, alegando que a situação tinha sido cruel. O estabelecimento prisional acabou por concordar em não reagendar a data de execução do homem, que acabou por morrer aos 64 anos.
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