Espanha realizou voo de repatriamento de 150 pessoas retidas em Maputo
O Governo da Espanha realizou hoje um voo de repatriamento de Maputo para Madrid, com 150 passageiros de 15 nacionalidades que estavam retidos em Moçambique devido ao fecho de fronteiras, anunciou a embaixada espanhola.
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Mundo Covid-19
O avião partiu às 16h30 locais (14h30 em Lisboa) com espanhóis, moçambicanos e pessoas de outras nacionalidades residentes naquele país, bem como passageiros da União Europeia, "cujos voos foram cancelados", referiu a embaixada da Espanha em Moçambique, numa nota enviada à comunicação social.
Segundo a Espanha, o voo, realizado sob o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, chegou a Maputo na noite de quarta-feira com uma delegação da Assembleia da República (AR) de Moçambique, que "ficou presa em Madrid após o cancelamento das suas ligações a Maputo".
A delegação da AR de Moçambique estava em Espanha para participar na Assembleia Geral da União Parlamentar Internacional, "quando os seus voos de regresso foram cancelados", avançou a embaixada na nota.
Numa tentativa de conter a propagação da variante Ómicron do coronavírus, diversos países, incluindo Portugal, fecharam fronteiras aos estrangeiros ou suspenderam e restringiram viagens internacionais, em particular para a África Austral, nomeadamente com Moçambique.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na terça-feira que "as proibições de viagens não vão impedir a propagação internacional" da variante Ómicron e "representam um fardo pesado para vidas e meios de subsistência", podendo "ter um impacto adverso nos esforços globais" de luta contra a pandemia.
Moçambique tem um total acumulado de 1.941 mortes e 151.594 casos de covid-19, dos quais 98% recuperados da doença e sete internados.
A covid-19 provocou pelo menos 5.223.072 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,93 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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