Covid-19: Rússia volta a ultrapassar os 33 mil casos diários
A Rússia registou hoje mais de 33 mil casos de covid-19 nas últimas 24 horas, após apenas dois dias abaixo deste limite, e continua a somar mais de 1.200 mortes diárias desde 08 de novembro.
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Mundo Pandemia
Em todo o país foram assinaladas 33.389 infeções, segundo os dados divulgados hoje.
A maioria dos casos foram detetados em Moscovo (3.805), o principal foco da pandemia na Rússia, em São Petersburgo (2.623) e na região de Moscovo (1.475).
Desde o início da pandemia o país já registou 9.703.107 casos de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2.
A Rússia é o quinto país no mundo com o maior número de infeções, a seguir aos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.
Nas últimas 24 horas morreram também 1.221 pessoas devido à covid-19, sendo que o país não consegue baixar do limite das 1.200 mortes diárias desde 08 de novembro, quando registou 1.190 mortes.
Desde o início da pandemia no país, morreram 277.640 pessoas devido à covid-19, embora as estatísticas oficiais indiquem que o excesso de mortes neste mesmo período no país quase duplica este número.
As autoridades russas atribuem o aumento das infeções e mortes à agressividade da variante Delta, ao não cumprimento das medidas sanitárias por muitos dos habitantes e, acima de tudo, à baixa taxa de vacinação.
No país pioneiro no registo da sua própria vacina contra a covid-19, apenas 69.468.166 cidadãos têm o esquema vacinal completa, sendo que a imunidade de grupo está nos 51,8%, segundo os dados divulgados na sexta-feira.
As autoridades querem atingir os 80% da população vacinada.
O presidente russo Vladimir Putin pediu ao Governo a elaboração, no espaço de uma semana, de um plano de ação renovado de combate à pandemia que responda à nova variante Ómicron, embora esta ainda não tenha sido detetada na Rússia.
Moscovo já restringiu a entrada no país de estrangeiros oriundos de Hong Kong e de alguns países do sul de África.
A covid-19 provocou pelo menos 5.223.072 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,93 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 19 casos em Portugal.
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