"Os dois pacientes positivos para a variante Ómicron estiveram assintomáticos durante o acompanhamento médico. Permaneceram sob vigilância e os exames realizados na quinta-feira foram negativos. Já voltaram para casa", referiu o ministro da Saúde, Kailesh Jagutpal, durante uma conferência de imprensa, citado pela agência France-Presse (AFP).
As operações de rastreamento realizadas no grupo dessas duas pessoas revelaram 12 casos positivos com o gene S ausente, um sinal indicativo da variante Ómicron, afirmou o ministro.
O sequenciamento dessas 12 amostras está a decorrer para confirmar uma possível contaminação com a nova variante.
Um dos dois primeiros casos de Ómicron foi detetado num homem que viajou em 27 de novembro num voo proveniente da África do Sul, país onde a variante foi assinalada pela primeira vez em 25 de novembro, informa a AFP.
O segundo caso foi detetado numa moradora da cidade de Tamarin (sudoeste da ilha), após um teste PCR realizado numa clínica. O seu marido tinha regressado da África do Sul em 18 de novembro.
De acordo com os números da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram identificados nas Ilhas Maurícias um total de 62.652 casos de covid-19, registando-se 680 mortes.
Um total de 901.187 pessoas já receberam duas doses da vacina, o que corresponde a 73,5% da população da ilha, segundo dados do governo, citados pela AFP.
A covid-19 provocou pelo menos 5.286.793 mortes em todo o mundo, entre mais de 267,88 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da AFP.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela OMS, foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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