"A única proteção real é receber a vacina", salientou Joe Biden, que prevê um "inverno de doenças graves e mortais" para os não vacinados.
O chefe de Estado convocou uma conferência de imprensa, no final de uma reunião dedicada à pandemia de covid-19, para "enviar uma mensagem diretamente aos norte-americanos".
É "da maior importância" os vacinados receberem uma dose de reforço e os restantes "receberem a primeira dose", vincou Biden, citado pela agência AFP.
Momentos antes, a subsecretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, tinha apontado que a Administração de Biden não pretende, por agora, tomar medidas restritivas específicas, mas ao invés concentrar-se na vacinação.
"As ferramentas que temos estão a funcionar", salientou, acrescentando que o Governo vai "continuar a trabalhar para que os norte-americanos sejam vacinados e tomem as doses de reforço".
Os ministros da Saúde do G7, os sete países mais ricos - França, Estados Unidos da América, Canadá, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido - apelaram a uma cooperação para combater a variante Ómicron, que consideram ser "a maior ameaça atual à saúde pública global".
Os Estados Unidos, o país que regista mais mortes devido à covid-19, têm assinalado atualmente uma média de 1.150 mortes diárias, segundo dos dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.
A covid-19 provocou pelo menos 5.328.762 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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