Esta quinta-feira, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomendou que os norte-americanos optem pela vacina da Pfizer ou da Moderna em vez da Johnson & Johnson, devido aos raros - mas por vezes fatais - casos de coágulos sanguíneos.
A decisão surge depois de uma revisão dos dados disponíveis quanto aos efeitos secundários da vacina da J&J.
Na verdade, das cerca de 200 milhões de pessoas que já foram inoculadas no país, apenas 16 milhões receberam a vacina da J&J.
A farmacêutica disse, em comunicado, que a segurança daqueles que tomam a vacina é a sua prioridade, estando disponível para trabalhar com o CDC no futuro. Além disso, salientou que a vacina de dose única é eficaz e importante na imunização de pessoas “que não podem ser inoculadas várias vezes”.
Recorde-se que a vacina da J&J foi associada a casos raros de coágulos sanguíneos, principalmente em mulheres acima dos 50 anos.
De acordo com o regulador norte-americano, foram identificados 57 casos de trombose em combinação com trombocipenia, sendo que nove pessoas acabaram por morrer – sete mulheres e dois homens.
O comité apontou ainda que a vacina da J&J deve ser reservada para quem não queira, ou não possa, receber a vacina da Pfizer ou da Moderna.
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