Comité apelou a mudança na lei de transição de género no Reino Unido
Os membros do parlamento do Reino Unido afirmam que pessoas trans deveriam poder declarar o seu género legal.
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Mundo Transgénero
O Comité de Mulheres e Igualdades mencionou num novo relatório que o processo de transição de género legal é “injusto e excessivamente medicalizado”, por isso recomenda que vários requisitos atuais sejam removidos, incluindo a necessidade de viver no género exigido por dois anos antes que se possa fazer a transição legal.
Embora parlamentares defendam que as pessoas trans deveriam ter permissão para declarar o seu género, os ativistas afirmam que a mudança dificultaria o uso de espaços destinados a pessoas do mesmo sexo.
Segundo o Daily Mail, foi também sugerida a remoção da obrigatoriedade de um diagnóstico médico de disforia de género antes de uma pessoa adquirir um Certificado de Reconhecimento de Género (GRC).
Como resultado, os membros do parlamento pediram um novo sistema de auto-declaração. Nicola Williams, diretora do Fair Play for Women, disse ao Comité que a auto-identificação pode permitir que um homem obtenha uma certidão de nascimento dizendo que nasceu do sexo feminino, sem ter que o mostrar, explicando que isso seria incompatível com a Lei de Igualdade, que rege que os espaços para pessoas do mesmo sexo são baseados no sexo de nascimento.
“Se houver uma lei separada que permite às pessoas ocultar o sexo com que nasceram, há uma incompatibilidade. Não podemos ter as duas leis sem conflito”, esclareceu Nicola William.
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