Os locais específicos para espetadores, que normalmente acolhem cerca de 58 mil pessoas, estarão limitados a 15 mil participantes, de forma a permitir um maior distanciamento.
Todos os presentes terão de apresentar um certificado de vacinação e usar máscara, salientou o presidente da Câmara de Nova Iorque, Bill de Blasio, citado pela agência AP.
Estas mudanças surgem numa altura em que a 'Big Apple' enfrenta uma nova vaga de infeções de covid-19, devido à disseminação da nova variante Ómicron.
Nova Iorque registou na terça-feira 17.200 infeções, o maior número de casos em 24 horas.
A nova vaga levou ao cancelamento de espetáculos, eventos desportivos e peças da Broadway, mas Bill de Blasio manifestou a intenção em manter a famosa descida da bola de cristal em Times Square.
Há cerca de um mês o autarca tinha anunciado que as famosas celebrações de Ano Novo estavam de regresso para milhares de pessoas vacinadas contra a covid-19, depois de no ano passado ter estado limitada a pequenos grupos de trabalhadores essenciais durante a pandemia.
Bill de Blasio referiu na quinta-feira que as autoridades estão a monitorizar a situação e que outras medidas podem ser aplicadas se necessário.
Entre as medidas já adotadas, os espetadores não poderão entrar nos espaços onde decorrerão os espetáculos antes das 15:00, muito mais tarde do que habitualmente.
A chegada da vacina contra a covid-19 fez retomar as celebrações públicas à cidade de Nova Iorque em 2021, como o fogo-de-artifício de 04 de julho [feriado mais importante nos Estados Unidos] ou alguns desfiles, incluindo o tradicional desfile anual do dia de Ação de Graças da Macy's, em 25 de novembro.
A covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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