Perante o agravamento da situação epidemiológica, o Diário Oficial do Estado publicou hoje uma resolução do Ministério da Saúde com os requisitos que serão solicitados aos passageiros procedentes de nove países do continente africano nos aeroportos espanhóis partir de quinta-feira.
Os novos requisitos incluem, a par da prova de um teste de diagnóstico à covid-19 com resultado negativo, um documento que ateste que os passageiros foram vacinados ou que recuperaram da doença.
Estes certificados devem estar redigidos em espanhol, inglês, francês ou alemão.
Caso não seja possível obter estes documentos nas línguas estipuladas, os passageiros devem fornecer um documento de apoio credenciado, que deve ser acompanhado de uma tradução para espanhol realizada por um organismo oficial.
Os países considerados de alto risco e abrangidos pelos requisitos definidos pelas autoridades espanholas são: Botsuana, Essuatíni (ex-Suazilândia), Lesoto, Malaui, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Zâmbia e Zimbabué.
A covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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