De acordo com o boletim epidemiológico, nas últimas 24 horas os laboratórios cabo-verdianos analisaram um recorde de 3.017 amostras e encontraram também o maior número de casos diários de infeção pelo novo coronavírus, com 791, dando uma taxa de positividade de 26,2%.
Mais uma vez, o maior número de casos foi registado na cidade da Praia, com 383, em 1.015 amostras analisadas, e na ilha de Santiago há mais infeções em Ribeira Grande (15), São Domingos (quatro), Santa Catarina (21), São Salvador do Mundo (três), Tarrafal (um), São Miguel (quatro), Santa Cruz (18) e São Lourenço dos Órgãos (cinco).
Em São Vicente, foram diagnosticados mais 125 novos casos, em Sal 62, Maio 25, Boa Vista tem mais 26 infetados, Brava somou mais quatro, Fogo tem 39, sendo 33 em São Filipe e, nos Mosteiros e Santa Catarina, três em cada; Santa Antão tem mais 45 e São Nicolau 11.
Nas últimas 24 horas, as autoridades cabo-verdianas não registaram qualquer óbito, mantendo o acumulado de 351, desde a última morte por covid-19 registada em 02 de dezembro, na cidade da Praia.
Desde quarta-feira mais 21 pessoas tiveram alta, aumentando para 38.232 casos recuperados, do total de 40.738 casos positivos acumulados, em que os ativos aumentaram para 2.129.
Depois de uma situação estável desde meados de outubro, com praticamente menos de 20 casos todos os dias, há pouco mais de uma semana que o país tem registado números elevados de casos de covid-19, com os recordes dos últimos dois dias -- na quarta-feira foram 602.
O agravar da situação pandémica levou o Governo cabo-verdiano a voltar a declarar a situação de contingência, com aperto de várias regras, exigindo teste negativo no acesso aos restaurantes, proibindo festas de passagem de ano nas ruas, impondo o regresso ao uso obrigatório de máscaras na rua.
A nível de vacinação, o país tem uma taxa de cerca de 84% de adultos com a primeira dose, 70% com a vacinação completa, e mais de 40% de 60 mil menores entre 12 e 17 anos também já receberam a primeira dose.
Cabo Verde também já iniciou a aplicação da dose de reforço em profissionais de saúde, doentes crónicos, bombeiros e pessoal da proteção civil e adultos maiores de 40 anos.
A covid-19 provocou mais de 5,42 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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