Israel e Jordânia reúnem-se para discutir conflito israelo-palestiniano
O ministro da Defesa israelita, Benny Gantz, falou hoje com o rei Abdullah II da Jordânia, em Amã, sobre o conflito israelo-palestiniano e formas de fortalecer a cooperação entre as duas nações, para assegurar a estabilidade na região.
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"O rei Abdullah II enfatizou a necessidade de manter a calma nos territórios palestinianos [...] a fim de alcançar uma paz justa e abrangente com base na solução de dois Estados", de acordo com um comunicado do palácio real.
O monarca e o ministro da Defesa israelita discutiram "vários assuntos que afetam os dois países, inclusive os meios para fortalecer a segurança e a estabilidade na região", adianta o comunicado.
Os dois países vizinhos estão unidos por um tratado de paz desde 1994. E a Jordânia tem feito, há muito tempo, a mediação do conflito entre Israel e os palestinianos, cujas negociações de paz estão estagnadas há vários anos.
Benny Gantz, que visitou Amã em junho, elogiou a "importância estratégica de relações fortes e duradouras" entre Israel e a Jordânia, dizendo que estava "comprometido com o desenvolvimento da segurança e do intercâmbio económico", segundo um comunicado do governo israelita.
Jordânia e Israel chegaram a um acordo em novembro para permitir ao reino Hachemita fornecer energia solar ao estado hebraico, que em troca disponibilizará água potável.
Este é o acordo "mais importante" desde a assinatura do tratado de paz entre os dois países, afirmou a ministra na Energia e Recursos Hídricos de Israel, Karine Elharrar.
No início de julho, os dois países também chegaram a um acordo sobre a venda de 50 milhões de metros cúbicos (m3) de água por ano por Israel à Jordânia, além dos já 55 milhões de m3 fornecidos de forma gratuita todos os anos.
Segundo o acordo, a Jordânia está autorizada a aumentar as suas exportações para a Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel desde 1967.
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