Cem jornalistas mortos desde 2020 no México
Um fotojornalista, que havia sido alvo de ameaças, foi assassinado a tiro na segunda-feira em Tijuana, México, onde 100 jornalistas foram mortos desde 2000, segundo a Comissão de Direitos Humanos daquele país.
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Mundo Liberdade de imprensa
Colaborador de várias publicações mexicanas, Margarito Martínez foi morto perto de casa, em Tijuana, cidade junto à fronteira com os Estados Unidos.
O fotojornalista era especialista em assuntos policiais.
Martínez, de 49 anos, tinha recebido ameaças, disse a organização não-governamental YoSiSoyPeriodista ("Sou jornalista"), que pediu às autoridades medidas de proteção para os jornalistas.
A Procuradoria-Geral da República mexicana anunciou a abertura de um inquérito, afirmando que "a liberdade de expressão, em todas as suas formas, é um direito fundamental dos cidadãos".
No estado de Veracruz, no sudeste do México, a Comissão Estadual de Proteção a Jornalistas pediu ao Ministério Público que inicie uma "investigação a crimes contra a liberdade de expressão", após o alegado homicídio de José Luis Gamboa.
Gamboa foi esfaqueado a 10 de janeiro no porto de Veracruz e o corpo só foi identificado a 14 de janeiro por familiares.
Gamboa não tinha no passado sido alvo de agressões ou ameaças e não tinha qualquer dispositivo de segurança, segundo a Comissão Estadual de Proteção a Jornalistas.
O México é considerado um dos países mais perigosos do mundo para os jornalistas, devido a represálias dos cartéis de drogas que operam em vários dos 32 estados do país.
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