Incidência em Espanha baixa pelo segundo dia, para 3.286 casos

A incidência dos contágios de covid-19 em Espanha baixou hoje pelo segundo dia consecutivo, para 3.286 casos por 100,000 habitantes, notificados nas últimas duas semanas, menos 20 pontos do que na terça-feira.

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Lusa
19/01/2022 19:51 ‧ 19/01/2022 por Lusa

Mundo

Covid-19

"É importante esperar pela evolução dos próximos dias, para ver se esta baixa é consolidada", afirmou a ministra da Saúde, Carolina Darias, em conferência de imprensa.

A velocidade a que ocorrem os contágios teve uma diminuição de 20 pontos desde terça-feira, passando a incidência acumulada de 3.306,5 casos para 3.286,4 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.

Este indicador começou, aparentemente, a sua curva descendente na terça-feira, depois de quase três meses sempre a subir.

As comunidades autónomas com maior velocidade de contágios são as de Navarra (5,075,8 casos), Aragão (5.711,3) e País Basco (5.327,7).

Segundo o Ministério da Saúde espanhol, houve 157.941 novos casos da doença nas últimas 24 horas e o número de mortos associados foi de 160 pessoas durante o mesmo período.

Num país com cerca de 47 milhões de habitantes, o total de casos notificados desde o início da pandemia, há quase dois anos, é agora de 8.676.916 e já morreram 91.437 pessoas devido à doença.

O número de doentes hospitalizados subiu hoje para 19.000 (eram 18.918 na terça-feira), o que corresponde a 15,3% da ocupação de camas hospitalares, encontrando-se 2.230 pacientes nas unidades de cuidados intensivos (2.243) que ocupam 23,6% das camas desses serviços.

A pressão hospitalar, medida através da percentagem de ocupação de camas de doentes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos, é maior nas comunidades da Catalunha (42.6%), Aragão (31,1%) e País Basco (30,4).

"A probabilidade de hospitalizações é [agora] até oito vezes menor do que no ano passado, 10 a 15 vezes menor para internamentos em UCI [unidades de cuidados intensivos] e 20 vezes menor no caso das mortes", disse Carolina Darias.

A covid-19 provocou 5.553.124 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

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