"Temos já disponíveis no país quantidade suficiente de vacinação para toda a população elegível", cerca de 16 milhões de pessoas, referiu durante uma comunicação à nação sobre as restrições para prevenção da doença.
"Assim, nos próximos quatro meses, pretendemos atingir a meta de vacinar mais cerca de cinco milhões de pessoas em todo o país", acrescentou.
O chefe de Estado disse que Moçambique serve de exemplo para o resto da África Austral por já ter alcançado metade da meta.
Há pelo menos 10,3 milhões de pessoas com uma dose administrada e cerca de 8,5 milhões com a vacinação completa, segundo os últimos dados oficiais - sendo que a meta que corresponde à população adulta são cerca de 16 milhões.
Filipe Nyusi anunciou ainda que vai arrancar a administração de dose de reforço para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, portadores de doenças de risco e grávidas.
Está também previsto o arranque da vacinação para maiores de 15 anos - atualmente são elegíveis todos os maiores de 18.
Moçambique tem um total acumulado de 2.140 mortes e 220.908 casos de covid-19, dos quais 88% recuperados e 140 internados.
A covid-19 provocou 5.553.124 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países.
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