Segundo o Ministério da Saúde espanhol, a incidência acumulada baixou de 3.286,4 casos para 3.279,4 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.
As comunidades autónomas com maior velocidade de contágios são as de Navarra (5.480,7 casos) e Aragão (5.550,3).
Os serviços sanitários informam que houve 157.447 novos casos da doença nas últimas 24 horas e o número de mortos associados foi de 162 pessoas durante o mesmo período.
Num país com cerca de 47 milhões de habitantes, o total de casos notificados desde o início da pandemia, há quase dois anos, é agora de 8.834.363 e já morreram 91.599 pessoas devido à doença.
O número de doentes hospitalizados desceu hoje para 18.934 (eram 19.000 na quarta-feira), o que corresponde a 15,2% da ocupação de camas hospitalares, encontrando-se 2.204 pacientes nas unidades de cuidados intensivos (2.230) que ocupam 23,3% das camas desses serviços.
A pressão hospitalar, medida através da percentagem de ocupação de camas de doentes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos, é maior nas comunidades da Catalunha (42,3%) e Aragão (29,8%).
O Ministério da Saúde espanhol também informou hoje que 38,21 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (90,6% da população com mais de 12 anos) e que 39,03 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (92,5%).
O setor da saúde está descentralizado em Espanha, o que significa que cada uma das comunidades autónomas decide sobre as medidas a tomar para lutar contra a pandemia.
As regiões de La Rioja, Andaluzia, Navarra, Canárias e Galiza decidiram nos últimos dias prolongar até ao final do corrente mês as medidas extraordinárias em vigor para enfrentar a doença, enquanto a Catalunha e a Cantábria optaram por retirar o recolher obrigatório e a obrigatoriedade de mostrar o passaporte digital, respetivamente.
A decisão de algumas comunidades de flexibilizar as medidas contra a covid-19 coincide com a melhoria da incidência acumulada, que diminui há três dias, depois de 11 semanas de aumentos ininterruptos do indice de transmissão dos contágios.
A covid-19 provocou 5.553.124 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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