A administração Biden encontra-se na fase final de identificação das unidades militares que pretende agora enviar para a Europa de Leste, por causa da tensão atualmente existente entre a Rússia e a Ucrânia, avançam vários funcionários do departamento de Defesa dos Estados Unidos, citados pela CNN.
Apesar de ainda não ter sido tomada qualquer decisão final, a CNN revela que o presidente norte-americano discutiu já, com os seus altos funcionários militares, diversas opções no que concerne a um possível reforço das tropas americanas no Báltico e na Europa de Leste, durante um briefing que teve lugar em Camp David, no passado sábado.
Segundo informa o The New York Times, pode estar em causa o envio de vários milhares de militares americanos (entre 1.000 a 5.000), bem como de aviões e de navios de guerra, com o intuito de apoiar os aliados da NATO na zona do Báltico e da Europa Oriental. A administração norte-americana considera ainda a possibilidade de aumentar o número de operacionais na Europa de Leste em dez vezes se a situação piorar ainda mais.
Até recentemente, Joe Biden tinha apresentado uma posição mais conservadora face a este conflito. Mas face à recente intensificação das ações russas contra a Ucrânia, o líder norte-americano apresenta agora uma postura mais agressiva no contexto desta situação de conflito.
Este trata-se de um esforço que pretende dissuadir a Rússia de perpetuar um eventual ataque militar, numa altura em que se encontram já dezenas de milhares de combatentes russos na fronteira com a Ucrânia.
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